slide

relogio

segunda-feira, 31 de março de 2014

O estilo da lliderança de Jesus.



Resumo do livro – O estilo da liderança de Jesus
Autor do livro – Michael Youssef

Esse livro ensina que o líder tem que se parecer mais com Jesus, buscar possuir suas qualidades, ter humildade, não adianta ser um líder eloqüente, ser um líder intimidante, mas é preciso ser verdadeiro e entender as pessoas, um líder precisa ter a chamada de Deus.
O verdadeiro líder tem que  aprender a vencer as tentações, as tensões, as pressões, aprende a controlar seu ego, sua ira, a solidão, os incrédulos, as críticas, o uso do poder e como preparar sua sucessão ministerial.
Esse livro nos mostra que devemos aprender com o maior líder que já existiu Jesus

 ORIGENS DA LIDERANÇA
                                       
Necessidade de confirmação

Não adianta só afirmar que é um líder é preciso provar sua liderança com atitudes, com testemunhos e assim receberá o reconhecimento devido de sua liderança, essa é a prova do líder a confirmação de seu ministério, isso não foi diferente com a vida de Jesus, ele teve de comprovar seu ministério, sua missão, Jesus recebeu sete confirmações sobre seu ministério.
1- confirmação do Pai, 2- confirmação de João Batista, 3- o testemunho do próprio Cristo, 4- do Espírito Santo, 5- confirmação das escrituras, 6- dos discípulos, 7- os milagres testemunha sobre seu ministério.
É necessário que um líder seja confirmado para exercer seu ministério, um líder precisa ter bons testemunhos dos de fora (1 Timóteo 3:7), é Deus quem faz a chamada a igreja funciona como uma agência confirmadora.
Um líder precisa mostrar iniciativa e capacidade para ter sucesso em sua gestão ministerial, tem que aprender a conquistar uma etapa de cada vez e entender que Deus está no controle e o tempo pertence somente á Ele.

Prestando reconhecimento aos que vieram antes de nós

Interessante que muitos se dizem autossuficiente, mas ninguém consegue nada sozinho, o verdadeiro líder é aquele que reconhece o valor daqueles que o ajudou, e mais ainda reconhece o valor daquele que o precedeu no ministério, ninguém é melhor do que ninguém somos todos cooperadores na obra de Deus, temos que entender que toda capacidade, dons e talentos são presentes de Deus e não recebemos por vontade nossa, mas vontade divina e por entender esse preceito devemos ser mais humildes.
Todo dom pode e precisa ser melhorado para ser melhor aproveitado, devemos ser sempre gratos a Deus pelas nossas aptidões.

QUALIDADESDA LIDERANÇA

Líder como Pastor

Achei muito interessante como o escritor aborda o tema do líder como pastor  e nos leva a imaginar o trato de um pastor do campo com seu rebanho.
Em primeiro o pastor deve conhecer suas ovelhas, demonstrando interesse por elas e por suas famílias, mostrando amor.
Existem muitos pastores sem amor que pra ele suas ovelhas não passam de números em fichários para se orgulharem, o pastor deve conhecer suas ovelhas, suas necessidades, deve conhecer suas ovelhas individualmente.
Os pastores de ovelhas nos tempo de Jesus punham a segurança da ovelha acima da sua, Jesus deu a vida por seu rebanho.
Os pastores viviam constantemente se movimentando a procura de pastos verdes, águas tranqüilas, onde não havia violência, ele estava sempre sensível às necessidades das ovelhas.
O que caracteriza um bom pastor é ver que tipo de recompensa ele espera do seu trabalho, a recompensa que um bom pastor espera do seu trabalho é ver suas ovelhas satisfeitas, bem alimentadas, saudáveis e em segurança, ele gasta sua energia para proporcionar ao rebanho o melhor pasto, a erva mais fresca, encontrar água límpida, guardar ração para o inverno, preparar um bom abrigo contra as tempestades, está sempre de alerta contra os inimigos cruéis, contra as doenças e os parasitas, ficam de madrugada até ao anoitecer e dedicam todo o seu tempo ao bem estar das ovelhas.

Coragem

O que não pode faltar em um líder é a coragem, coragem pra não subornar ninguém prometendo bênçãos para que as pessoas o sigam, um líder tem que ser verdadeiro e transparente e também coragem pra não se deixar intimidar pela posição social, poder ou influência das pessoas, como foi no caso de Nicodemos um dos principais dos judeus.
Jesus não disse para Nicodemos o que ele queria ouvir, mas lhe falou que é necessário nascer de novo, Jesus tampouco o elogiou, e também não foi como um marqueteiro querendo ser agradável, lisonjeiro ao comprador Ele foi de poucas palavras, Ele confrontou Nicodemos sem deixar de amá-lo, Ele falo a verdade em amor, isso sim é ser corajoso.
A honestidade é demonstração da coragem, e um líder precisa ser honesto não importa o que passem, qual seja a situação, deve-se honrar a Deus em todas as situações e lugares.
Ter coragem é fazer o que é certo, independente das conseqüências.

Bondade

Um líder precisa ser bondoso, transparente e nunca menosprezar as pessoas, essa era uma marca do estilo de liderança de Jesus em seu ministério.
O líder gentil leva em consideração os sentimentos alheios. Ele jamais procura ferir ou rebaixar alguém intencionalmente.
            Por trás da docilidade sempre se esconde grande força. Muita gente se engana pensando que um líder bom e dócil é um líder fraco; mas quando alguém é verdadeiramente manso, tem também uma reserva interior de poder.
            O verdadeiro líder tem sempre uma palavra de consolo, de amor e esperança para aqueles que se encontra em situações difíceis ou em situações de pecado.
            É necessário muita força para ser generoso. Nem todo líder sabe como mostrar seu lado bondoso, gentil. E a tendência que temos de menosprezar aqueles que consideramos fracos, ineptos e até mesmo estúpidos, só tornam as coisas mais difíceis, a bondade é uma característica do estilo de liderança de Jesus.

Rompendo com os costumes

Interessante que quando Jesus cura o homem enfermo que estava assim há 38 anos, Ele efetua essa cura no sábado, os lideres religiosos não se alegraram com a cura e nem sequer agradeceram a Deus ao contrário ficaram zangados. E disseram ao homem: “Hoje é sábado, e não te é licito carregar o leito”. Para os judeus o sábado é sagrado e deve ser respeitado, na época de Jesus, as instituições religiosas já tinham se tornado um
complexo de regras e regulamentos, que escravizavam as pessoas, fazendo-as viver para trabalhar em vez de trabalhar para viver. Essas regras de diretrizes tinha se tornado em cadeias, esses regulamentos havia aprisionados os líderes de tal maneira que pra eles não importavam as necessidades das pessoas.
            Jesus rompeu com esse costume, Ele quis mostrar que essas normas servem pra ajudar a guiar as pessoas e não escraviza-las.
            Jesus amava as pessoas e usava as coisas, mas os líderes religiosos amavam as coisas e usavam as pessoas.
            O estilo de liderança de Jesus coloca as pessoas em primeiro lugar e os regulamentos em segundo.
            As necessidades humanas vem primeiro, as tradições depois.
            O verdadeiro líder usa o amor como norma para romper com os costumes em favor das necessidades humanas.
           
Generosidade

O líder tem que doar de si mesmo o seu tempo, atenção, partilhar experiências, temos que aprender o princípio da doação que Jesus nos ensinou, de graça recebestes e de graça dai (Mt 10:8           ), Paulo também cita - “mais bem-aventurado é dar do que receber”( At 20:35).
           
Sinceridade

Na liderança, talvez mais do que em qualquer outro setor, é preciso que a verdade apareça. Se as pessoas não puderem crer na palavra dos seus líderes, em quem vão acreditar? Se os líderes mentem ou tratam a verdade com descaso, que espécie de exemplo está estabelecendo para seus seguidores?
            O líder não poder ser só um pregador da verdade ele precisa andar na verdade, não basta só dizer a verdade, mas como dize-la é muito importante, a verdade tem que ser dita em amor, delicadeza e compaixão, quando falamos de maneira a diminuir ou
rebaixar alguém, o Espírito Santo não está falando por nosso intermédio. A verdade, às vezes, machuca, e nem sempre podemos impedir que isso aconteça. Mas é bom que verifiquemos os motivos que nos levaram á dize-la.
            O verdadeiro líder ama a verdade tanto quanto o próprio Deus.
           
Perdão

O perdão tem que fazer parte da vida de um líder cristão. Ele se opõe ao erro, às transgressões e injustiças da parte de seus seguidores ou detratores, mas é capaz de perdoar e reatar o relacionamento, Jesus nos ensinou e demostrou o exemplo do perdão, sempre perdoava quem ia até ele pedindo perdão por seus pecados, e mesmo mediante seu sofrimento na cruz pediu que o Pai perdoasse todos aqueles seus algozes e perdoar significa esquecer, apagar o erro, uma das marcas que o verdadeiro líder tem é a capacidade de perdoar.
            Mas o verdadeiro perdão precisa do auxílio divino. A maioria de nós prefere
vingança — ou pelo menos provar que estamos certos antes de perdoar.   
            Não podemos trabalhar com uma pessoa se guardamos ressentimento ou rancor contra ela.        

TENTAÇÕES DA LIDERANÇA

Poder

            Muita gente, quando pensa em liderança, pensa em poder, o poder pessoal é exercido através do carisma, da personalidade ou da capacidade do líder, pois ele tem o poder de influenciar seus seguidores e como tem sido essa influencia, o poder pessoal oferece perigo, naturalmente. Ele pode se tornar uma fonte de manipulação; pode tornar o líder um tirano, como no caso de Jim Jones. Há cinco maneiras de abuso do poder,  1-manipulação, 2- culpa, vergonha, ignorância, 3- ameaças, 4- rebaixar e ridicularizar, 5-fazendo apelos pra conseguir lealdade. Jesus não exerceu poder de uma forma intimida tória e nem tirana, mas agiu com humildade e se dispôs a servir aos outros.
            Essa é a fonte do verdadeiro poder: serviço e submissão aos outros. Paulo disse: “Se há qualquer outro mandamento, tudo nestas palavras se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.(Rm 13.9).
            O líder não pode ter o relacionamento baseado no medo e sim no amor, Niccolo Machiavelli, estadista e filósofo italiano do século XVI, diz que se não puder ter os dois tipos de poder é melhor ter um relacionamento baseado no medo, porque esse é mais duradouro porque as pessoas vão temer as represálias.

Nosso ego

Jesus nunca pareceu aborrecido quando não era reconhecido, geralmente evitava publicidade e reconhecimento, um líder tem que aprender a controlar seu ego e não fazer as coisas buscando simplesmente fama e prestígio pelo que exerce e deve reconhecer que é um servo de Deus batalhando pelo reino celestial.
            O verdadeiro líder se considera parte de uma equipe. Não procura recompensa para o seu ego, mas, se a recompensa vem, tem prazer em dividir a honra com os outros, o que primeiramente nos importa é a aprovação de Deus, pois servimos pra agradar a Deus, se formos elogiados pelas pessoas reconhecemos que tudo foi feito com o intuito de agradar a Deus e a ele pertence toda glória.
           
Ira

Na parte que o autor trata sobre ira, ele enfatiza que é normal que os crentes fiquem irados, mas temos que tomar cuidado com nossa ira, e com o que ela vai produzir, porque podemos ser condenados com o que nossa ira produz, Se a nossa ira produzir prejuízo ou crueldade, é claro que estaremos pecando. Jesus se irou com o que os lideres religiosos permitiram a bagunça do comercio na época da páscoa, na qual os vendedores tiravam proveitos do povo.
            A ira é saudável quando é contra a injustiça, os atos perversos e o mal.
            Existem revoltas que procuram sempre o bem, revolta contra o abuso de drogas, revolta contra o abuso praticados contra crianças, revolta contras as maledicências que destroem a humanidade. Muitas das reformas postas em prática através dos tempos tem sido feitas por causa de pessoas corajosas que ficaram iradas — iradas o suficiente para tomar medidas corretivas . Finalmente, a ira saudável se apresenta como uma medida corretiva. Ela visa os problemas, não as pessoas.

PROBLEMAS DA LIDERANÇA

Busca de apoio

Um dos grandes problemas que a liderança enfrenta é a busca por  apoio, mas por outro lado muitos líderes acabam sozinhos devido a seus próprios problemas e erros e acabam sofrendo a consequência de ficarem sozinhos na caminhada.
Mas se estamos sozinhos por praticar vontade de Deus nós sabemos que ele não nos abandona na caminhada.
Quanto mais ampla a nossa visão, tanto maiores as probabilidades de ficarmos sem apoio dos homens, mas esse é um desafio que o líder tem que enfrentar.

Os descrentes

Outro problema que a liderança enfrenta é com aquelas pessoas que serve de tropeços para os outros, os famosos descrentes, em sua caminha ministerial Jesus também teve de lidar com os descrentes, Muitas vezes os líderes tem que lidar com pessoas desse tipo-executivos, membros de igrejas ou membros da família que não conseguem ver nada de bom em si mesmos, nas situações ou nos planos do líder. Essas
pessoas geralmente são tristes e descrentes. Não conseguem acreditar em ninguém e em nada. Essa tem que ser a visão do líder ajudar o incrédulo a se tornar crente, deixando de lado toda dúvida.
                                                   
 As críticas

Um líder tem que aprender a lidar com as críticas, muitas vezes as críticas são apenas por inveja, é necessário sempre discernir. Quando as críticas surgirem a primeira reação que um líder crente deve ter é ouvir, pode ser que a pessoa esteja certa, quando a crítica for justa nossa segunda reação é corrigir nossas falhas, agora se continuar as críticas e foram injustas deve-se pedir para Deus graça para poder suportar a oposição.
            Quando as críticas forem merecidas aprenda com elas, mas se forem injustas lembre-se perfeito só houve um e mesmo assim foi criticado.
           
     Tempestade em copo d´água

A mesquinhez das pessoas, ou seja, a busca por seus próprios interesses geram pequenos problemas, e esses probleminhas pode atrapalhar a unidade e o crescimento, eles baixam a moral e a produtividade, eles podem desviar a atenção dos líderes das dificuldades realmente sérias, exemplos brigas por cor das cadeiras, cor da igreja, muitos liderem preferem ignorar, evitar, adiar mas a atitude correta que um líder tem que tomar é resolver os problemas promovendo a reconciliação antes que cresçam e gerem confusões maiores, tornando-se em impasse.
           


FUTURO DA LIDERANÇA

De onde surgem os líderes

Achei muito interessante como o autor aborda o tema que como os líderes surgem, em primeiro ele diz que os líderes não estão procurando os futuros líderes nos lugares certos, e em segundo lugar ele diz que estão usando critérios errados na sua escolha.
            O que um líder deve saber é :
1. Ninguém é indispensável no serviço do reino de Deus.
2. As pessoas podem não estar conscientes de sua própria capacidade de liderança até que alguém as descubra e dê-lhes oportunidade.
3. A liderança aparece quando as pessoas têm oportunidade de desenvolvê-la.
4. As pessoas assumem posição de liderança quando sabem que os outros querem que o façam.
5. A maior parte dos líderes aprende fazendo.
O maior treinamento que um futuro líder pode receber é com o exemplo de seu líder, é por isso que o líder tem que ter um bom exemplo e uma excelente conduta, ele é um grande responsável na formação desse futuro líder, pra muitas pessoas da época de Jesus os apóstolos eram um grupo bem estranho pra ser usado por Ele, mas Jesus percebeu algo de especial neles e desenvolveu esse algo especial neles através de um treinamento em serviço.
            Aqui vão algumas sugestões de como escolher líderes segundo os princípios bíblicos:

·         - Escolha os fiéis. Mt 25:23. Procurar as pessoas que mesmo atrás dos bastidores fazem a vontade de Deus com responsabilidade, que frequentem a escola dominical.
·         - Ore pedindo sabedoria. Antes de qualquer atitude ore pedindo a Deus orientação, e nunca escolher as pessoas simplesmente pra tapar buracos.
·         - Lembre que não existe gente “sem talento”, existem pessoas com os dons naturais (Rm 12:3-8) estes podem ser aprimorados, pessoas com dons ministeriais (Ef 4:7-16) cada pessoa recebe de Deus uma capacidade para exercer um desses ministérios e pessoas com dons espirituais ( 1Co 12:1-12) esse dons são fornecidos pelo Espírito Santo para um fim proveitoso e conforme a necessidade da igreja.O líder tem que agir com mentor, ou seja, ajudar as pessoas a descobrirem seus talentos e dons ajudando-os a colocarem em prática.
·         - Preste reconhecimento aos líderes que escolheu. Jesus disse para seus discípulos em João 15: 14-15- “Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando. Já não vos chamo servos porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo que ouvi do meu Pai vos tenho dado a conhecer”.

Transformando seguidores em líderes

Um líder apenas descobre e desenvolve seus liderados, pois quem escolhe e equipa é Deus, ele prepara outros pra assumirem seu cargo, e os ensina de tal maneira que esse futuro líder poderá até ser melhor do que ela já foi esse é um princípio bíblico
Moisés preparou Josué para o substituí-lo, Elias preparou Eliseu, Paulo instruiu Timóteo pra que ele também instruísse a outros, e assim sucessivamente serão levantados novos líderes.
Jesus usou pelo menos quatro métodos para treinar seus seguidores a se tornarem líderes.
            - Preceituando o ensino
            - Através do exemplo-
            - Através dos resultados-
            - Lançando mão dos testemunhos dos outros-
            Esse é o objetivo de instruir os outros — fazer com que se tornem líderes que preparem outros que, por sua vez, também, se tornam líderes.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

importância da missão integral

marcioministro

Trabalho sobre a importância da Missão Integral da Igreja

     Antes de falar sobre a Missão Integral eu quero falar um pouco sobre o que é ser igreja.
A igreja é a geração eleita o sacerdócio real, a nação santa e o povo adquirido por Deus, a igreja foi escolhida para proclamar as virtudes de Deus que a tirou das trevas para sua maravilhosa luz.
      A igreja representa o corpo de Cristo ela é uma criação divina, foi propósito de Deus criar uma igreja dinâmica para anunciar as boas notícias e manifestar sua multiforme sabedoria – (Efésios 3:10-11), ela é uma posse de Deus a igreja é a casa de Deus, representa a habitação de Deus em 1 Coríntios 6:19-20 nos diz que fomos comprados por Cristo, ela é funcionalidade e relacionamento divinos, ou seja, ela é a encarnação da mente de Cristo, ela é feita por relacionamentos para que assim possa funcionar como um organismo vivo onde todos os órgãos funcionem corretamente dentro desse corpo.
       A igreja é uma sociedade ordenada e estruturada divinamente a igreja deve funcionar de uma forma ordenada e coordenada, dentro da igreja precisa existir uma organização, precisa existir ordem para que ela possa crescer,
       A missão integral da igreja enfatiza a pregação do evangelho de uma forma verbal e prática, verbal no que diz respeito ao anuncio da palavra de Deus, que cura, liberta e transforma o homem e a mulher, na forma prática é a manifestação dessa verdade, ou seja, a encarnação dessa mensagem, sendo atuante na ação solidária para com as necessidades dos pobres e marginalizados.
       A missão integral da igreja visa o cuidado do ser humano como um todo, atingindo a vida espiritual e física, libertando as pessoas de toda a prisão social, espiritual, física e emocional.
Nós fomos chamados por Cristo como está escrito em João 15:15- Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
    A igreja tem que se identificar com o mundo sem se contaminar e inserir no Homem uma reorientação radical, não adianta só o tira-lo do mundo, mas levá-lo a ter uma vida digna de acordo com os valores do reino.
        A igreja tem que agir dentro da sociedade e não se isolar do resto do mundo, tem que fazer a diferença no mundo e para que isto ocorra deve se mostrar as boas obras no mundo Mateus 5:16- Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.
  Ser o sal e a luz, levar sabor pra aqueles que estão com uma vida desgostosa, levar a luz pra aqueles que estão na escuridão e não enxergam nada porque as trevas o cegaram como está escrito em  2 Coríntios 4:4- Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
     A s pessoas estão cegas, vazias, deprimidas, endividadas, no mundo vive-se uma globalização capitalista e consumista.
Porque eu digo consumista, porque ser consumista é comprar algo de que não necessita, ou seja, é ter necessidade de comprar para se saciar, já consumo é comprar algo necessário para nossa sobrevivência diária.
        Muitas pessoas vivem um vazio existencial, busca por algo que possa suprir esse vazio essa carência, chama-se isso de busca por transcendência, esse vazio é devido ao pecado inicial que afastou a humanidade da comunhão com Deus, por isso sentem saudades de algo que os preencha e somente Deus pode ocupar esse espaço e trazer saciedade e alegria ao Homem.
        Para que uma igreja possa obedecer ao IDE de Jesus, ela precisa ser estruturada e funcionar com um organismo vivo, na qual todo corpo funcione corretamente, e se edifique mutuamente, a igreja precisa vivenciar a ação social, tem que ter uma participação junto à comunidade, investir nas pessoas, tem que se comprometer mais com o bairro, esse tem sido o grande desafio da Missão Integral cuidar do ser humano como um todo, levando a igreja e ter essa visão de ser atuante de uma forma mais humana e social entendendo que cada necessidade humana é uma oportunidade para se fazer missão.
Podemos dividir a natureza da missão da igreja em três características: Em primeiro lugar é de adorar e servir a Deus, e em segundo tem uma missão com seus próprios membros e em terceiro tem uma missão para com o mundo.
A missão para com Deus consiste em adorá-lo exclusivamente (Ex 20:3-5, Dt 6: 4-8), adorar a Deus significa reconhecer o valor da sua dignidade, significa se prostrar e reconhecer que Dele dependemos.
A adoração só pode ser perfeita através de Jesus Cristo quando o reconhecemos e aceitamos que Ele nos ligue a Deus.
A adoração que agrada a Deus é a adoração sincera e verdadeira de uma vida que vive em obediência a sua palavra.
A missão da igreja para com ela mesma é a edificação mútua é um servir ao outro vos abençoando, quando estamos unidos em comunhão Deus derrama a unção, o refrigério, a benção (Salmo 133).
Em Ef 4:8 nos diz que Jesus Cristo entregou dons aos Homens, em Efésios 4:11-13 ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,
Nesse texto observamos que os dons entregues a sua igreja por Jesus Cristo são para a edificação e aperfeiçoamento de seu corpo que é a igreja para chegar a maturidade atingindo a plenitude de Cristo.
Cada pessoa tem um ministério, quando falamos em ministério não falamos de status, mas falamos em servir, porque ministério é serviço.
Ministério envolve renúncia, humildade, ajudar as pessoas nas suas necessidades seja de ordem espiritual, material, física.
Temos que usar nossos dons como bons despenseiros da multiforme graça de Deus (1Ped 4:10).
Quando a igreja se reunir deve se instruir mutuamente (Colos 3:16, Ef 5:19)
A missão da igreja para com o mundo é alcançar os descrentes com o evangelho de poder conduzindo-os a salvação.
A igreja precisa conhecer os desafios da evangelização e descobrir meios para preparar estratégias necessárias para o desempenho dessa tarefa.
Deus nos escolheu para levarmos essa mensagem e agir nessa sociedade que está corrompida e corroída pelo consumismo, individualismo, violência, corrupção política, imoralidade, diversidade religiosa e desigualdade econômica, fomos chamados para integrar a grande comissão, a igreja funciona como uma agência ensinadora, como uma agência educacional, que tem a missão de introduzir os valores do reino na vida das pessoas.
A igreja tem a responsabilidade de restaurar a imagem de Deus na vida das pessoas.
Antes quando se falava em missão, falava-se muito em transpor barreiras geográficas, mas apartir de 1974 no Pacto De Lauzane começou também a fazer missão de uma forma diferente, aproveitando as necessidades do ser humano para anunciar a mensagem de Cristo.
Agora falaremos sobre os dons e ministérios que Jesus Cristo concedeu a igreja.
Como já foi comentado acima os dons são para aperfeiçoar os santos para a obra do ministério edificando o corpo de Cristo.
Existem habilidades naturais que são habilidades nas quais a pessoa tem uma facilidade para fazer algo e quando utilizada em prol do reino de Cristo chamamos de dom natural, mas existem os dons espirituais que são entregues pelo Espírito Santo e estes são de suma importância para a igreja que sem eles a igreja não permanece.
Esses dons encaixam cada pessoa no seu ministério e são para a glória de Deus, são para honrar exclusivamente a Deus, esses dons são para que sirvamos a Deus e a nossos irmãos de maneira que o corpo seja edificado.
       Em Atos 6:1-6 – relata que ocorreu um crescimento e estava acontecendo uma divisão entre os judeus e as viúvas helenistas, pois elas estavam sendo desprezadas no ministério cotidiano, era necessária uma intervenção rápida para que futuramente isso não se tornasse num grande problema, então os apóstolos pediram para que escolhessem sete homens com qualidades diferenciadas, de boa reputação, cheios do              Espírito Santo e de sabedoria para que servissem as mesas enquanto eles ficariam se dedicando a palavra e a oração.
       O que observamos com esse episódio é que aqui nos mostra dois tipos de dons, o dom de servir e dom de falar.
       Em Efésios 4:4-16, relata alguns dons e a unidade desses dons.
Apóstolo- aquele que envia uma mensagem.
Profeta- habilidade dada por Deus para falar a mensagem da palavra de Deus.
Evangelista- mensageiro das boas novas.
Pastor- alimenta, cuida, protege o rebanho.
Mestre- instrutor que ensina a palavra com clareza e maneira inteligível.
      O que temos que entender que a obra é espiritual é deve ser feita na direção do Espírito Santo, Jesus Cristo nos capacita para desempenharmos nosso ministério (2 Cor 3:4-6).
      Em 1 Cor 12:1-7, nos mostra que existe uma variedade de dons, que são distribuídos pelo Espírito Santo, visando sempre trazer a glória de Deus para a edificação do corpo.
      O que temos que sempre ter em mente é que não conquistamos nada por merecimento, é Deus que estabeleceu cada um em seu ministério na igreja (1 Cor 12:28-31).

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Resumo de livro Breve História de Israel





Livro: Breve História de Israel 
Autor: Milton Scwantes 
Editora: Oikos

 



Resumo do livro Breve História de Israel

Introdução

Para entendermos a origem do povo de Israel é necessário entendermos o contexto do local onde se desenvolve sua formação, que é na terra de Canaã, terra de Israel ou Palestina.
A Palestina se localiza entre Mesopotâmia e o Egito, ela é delimitada pelos desertos e pelo mar. 
A Palestina é cercada por vales no litoral Saron e pelo profundo vale do Jordão, entre os dois estão às montanhas da Galiléia, da Samaria e de Judá.

Origem do Tribalismo

Do século XVI ao século XI a.c quem governava a Palestina era o Egito, mas não conseguiu impor sua própria administração aos cananeus, então procura fazer alianças com os reis das cidades estados cananéias, além disso o exército egípcio não era capaz de tornar-se tão presente na Palestina, dependia de sua anuais expedições de saque.
O Egito fazia parte dos grupos que haviam invadido séculos anteriores e formava a elite, controlava o campo, esse controle era exercido da força militar e da religião de El e Baal.
Forçava os camponeses a pagar tributos se não funcionasse pela religião usava-se a força militar e assim oprimia severamente o povo do campo.
                Israel faz parte do povo do campo, faz parte da Palestina, não vem de fora, não surge pela conquista ou imigração.
                A desintegração das cidades-estados e a mudança da idade do bronze para a idade do ferro fez com que o Egito reduzisse suas fortalezas militares e fez com que enfraquecesse seu domínio sobre Canaã.
                Aproximadamente em 1300 a.C os camponeses aproveitam essa situação e migram para as montanhas, diversos grupos aderem essa novidade, todos vêm de êxodos, cansados da opressão se refugiam nas montanhas.
                O que favoreceu essa nova oportunidade de habitar nas montanhas foi devido a utilização do ferro com isso a vida se torna mais fácil, com o descobrimento dessa técnica eles constroem cisternas para  armazenar água das chuvas utilizando nas secas de verão, criam cidades sem opressão, surge essa sociedade de união, não há tributo nem sacerdotes corruptos, o tribalismo é igualitário, tudo é decidido na família, todos constroem, consomem, produzem e defendem a terra, quando surge algum problema um juiz se levanta para defender sua família, sua tribo.

Constituição da Monarquia

                Em aproximadamente 1050 a.C a monarquia se impôs venceu o tribalismo no sentido de projeto social, mas a ideia tribalismo nunca foi destruída. Com o passar dos anos nesse sistema de monarquia começou a surgir o pobre, o escravo tudo isso foi devido à introdução do gado na produção agrícola, o gado precisava de um exército para defendê-lo, de mais comida e de mais espaço tirando a terra da população.
                Além dos problemas internos o povo estava com medo da invasão de povos vizinhos, por habitarem perto das grandes rotas comerciais que passam pela Palestina, o caminho dos filisteus e o caminho Real, por isso todos queriam dominar militarmente essa rota e nesse cenário vai surgir à figura de um rei.
                O primeiro rei é Saul, em seu início de governo Saul se mostra solidário no episódio que defende Jabes em Gileade, mas não formou um exército profissional, não organizou uma capital, sua família e alguns amigos eram sua corte, ele acaba sendo derrotado pelos filisteus pelo controle da rota comercial.
                O próximo rei é Davi no período que estava fugindo de Saul torna-se mercenário conhecido como hapiru, se une a 400 homens desesperados e endividados (1Samuel 22-29), defende o gado dos ricos, chega a tornar-se mercenários dos filisteus e aprende o que é estado em sua força mais elaborada, conquista Hebron o centro da grande Judá, de Hebron conquista Jerusalém, derrota os filisteus e assume o controle da rota comercial.
                No final da vida de Davi existiram lutas pela sucessão pelos grupos ligados ao campo e grupos ligados a cidade.
                O último rei da monarquia unificada é Salomão que vence Adonias nessa disputa, Salomão representa o governo das elites da cidade e do comércio, enquanto que Davi buscava suas riquezas dos povos vizinhos Salomão organiza o tributo interno em forma de arrecadação e trabalho forçado na construção do templo e suas casas.
                O templo é erguido e dedicado a Javé que é o Deus do camponês, para poder justificar a cobrança exploratória de tributos, já que o povo não negaria tributos para o seu “DEUS”, com isso ele se torna o Deus da base política de Israel, mas quem se alimenta disso tudo é o rei e o sacerdote.
                O povo de Israel nasceu de tribos agora é uma sociedade estratificada e Javé foi trazido como uma bandeira de união entre o camponês e a elite.
                Nessa época de monarquia o povo volta a ser explorado, oprimido e massacrado por essa monarquia corrupta.
                Os profetas não aceitam essa religião do templo, não aceitam essa religião elitizada e o profeta Jeremias a chama de “CAVERNA DE SALTEADORES”-(Jeremias 7:1)
                Com a morte de Salomão termina o reinado unido de Judá e Israel.

Os dois reinos Judá e Israel

Por volta de 926 a.C começa a história dos dois reinos, a razão da separação era eminentemente social, o povo de Israel estava cansado de pagar tributos e de ser explorado por Jerusalém.
O povo tenta fazer um acordo em Siquém com Roboão filho de Salomão para diminuir os tributos e a exploração, mas, Roboão não aceita então o povo mata  Adonirão superintendente dos trabalhos forçados e voltam ao sistema de tribalismo.
Jeroboão é feito rei do norte ,o reino norte é mais voltado para o sistema antimonárquico e no sul quem governa é Roboão, o sul era mais dinástico.
O reino sul é marcado por sucessões familiares, já o reino norte é marcado por golpes de estado, no reino sul vai predominar no povo a esperança messiânica davídica.
Houve momentos que esses reinos se combateram (1Reis 15:16-22) e houve momentos que se aliaram( 1Reis 22:29).
Oséias proclama que Javé não quer mais sacrifícios, mas, sim solidariedade, o profeta luta pela realidade do povo sofredor, ele se torna um hermeneuta do povo interpretando e entendendo o contexto do povo pra poder defendê-lo.
                No século IX a.C entre 850/800 a.C a parte norte tem forte estado econômico, militarmente forte, comprovado arqueologicamente com sua capital em Samaria, já a população no sul era escassa.

Reis e Impérios

Cada império teve sua forma de dominar uns mais cruéis que outros, mas, todos matando, roubando e cobrando impostos.
Um nova realidade surge na Palestina, agora o inimigo não vem do sul e sim do norte da Mesopotâmia.
Em 745 a.C a Assíria conquista a Palestina com Tiglate Pileser III, esse império é brutal e destruidor, eles aperfeiçoam a utilização do ferro com isso surge uma nova etapa, o ferro é mais refinado, laminado, as armaduras são mais leves e resistentes.
A forma de governo da Assíria é destruir por onde passa e isso faz com que eles acabem com tudo ao redor sem deixar locais para ser explorado futuramente.
                Em 722 a.C O reino norte cai, a Assíria queria conquistar o Egito ao sul e precisa passar por Israel que estava entre eles na posição geográfica, a cidade é destruída, seus habitantes são levados em cativeiro e substituídos por povos de outras nações, transformando Israel em uma parte de seu sistema provincial, muitos do reino norte migram para o reino sul, e levam seus deuses, sua cultura.
Em 705-701 a.C o sul também é arrasado e 46 cidades são destruídas.
Em 671 a. C a Assíria conquista o Egito.
Em 640 a.C a Assíria perde o controle de Judá e começa a se enfraquecer, nesse período de disputas entre Egito, Babilônia e Assíria que já agonizava ocorre um momento na Palestina com Josias.
Breve período de autonomia nacional para Judá que, contudo está sob ameaça de um novo império que virá, Josias é colocado pra reinar com oito anos de idade (2Reis 21:24), reafirma-se o tribalismo.
Em 622 a.C ocorre a reforma de Josias, essa reforma se dá por causa do livro encontrado no templo (2Reis 22:23), esse livro é lido pelo rei, por seus ministros e faz todos desejarem a reforma, o livro do deuteronômio reafirma a união entre os irmãos segundo a reforma tribalista.
Em 614 a.C cai a cidade de Assur.pela Babilônia.
Em 612 a.C cai a cidade de Nínive a última capital da Assíria.
Em 609 a.C ocorre a Batalha de Carquemis na qual a Babilônia vence a Assíria e o Egito e toda a liberdade provisória de Israel estava prestes de terminar, Josias é morto em confronto com o Egito, o povo da terra colocou Jeoacaz seu filho em seu lugar que reinou por três meses e foi deportado para o Egito onde morreu, Jeoaquim foi feito rei pelos egípcios, mas logo depois perderam o domínio internacional para os Babilônios.
Em 605 a.C o rei Jeoaquim muda de lado e passa a pagar tributos para os Babilônicos nesse período Judá é invadida e Jeoaquim morre.
Em 597 a.C Joaquim filho de Jeoaquim assume o trono, nesse período dez mil elite são deportados para Babilônia, Joaquim se rebela e também é levado cativo.
Em 587-586 a.C os babilônios fazem rei a Zedequias sobre os que restaram sobre Jerusalém e Judá, logo mais adiante Zedequias se rebela e deixa de pagar tributos, então Judá e Jerusalém são invadidas, tem o templo destruído, saqueado e as muralhas quiemadas.
Os remanescentes vivem a retribalização, já na Babilônia os deportados viviam em Tel Aviv, trabalhavam para sua sobrevivência e pagavam o tributo, mas possuíam liberdade para cultuar seu Deus Iavé.
Em 550 a.C os Persas começam a emergir e segundo conta Heródoto, Ciro era parente dos Medos, logo Ciro conquista os Medos e unifica seu governo, eles governam através de satrapias ou províncias, possuem um sistema de comunicação bastante desenvolvido por um sistema de estradas, trocas de mercadorias e informações, os próprios persas é quem governa nas satrapias.
Em 539 a.C Ciro conquista a Babilônia , de criadores de cabra os persas se tornam uma potência.
Em 536 a.C Ciro permite a migração do povo judeu para sua terra, alguns judeus conquistaram alguma posição e não queriam ir para Jerusalém.
Na época de governo persa muitos viviam em grande miséria, a marginalidade dos pobres era a marca registrada da cultura, da vida cotidiana, ocorreu proliferação de muitas doenças como a lepra e nessa época surge a literatura sapiencial, os provérbios , as reflexões ,os salmos que tratam das dores sofridas.
Em 525 a.C Cambises filho de Dario conquista o Egito na batalha de Pelusa.
Em 515 a.C os judeus terminam a construção de templo que estava paralisada por quase 20 anos.
Em 490 a.C Dario I faz guerra contra os gregos, por mais que os persas eram muitas vezes superiores em sua forças bélicas, não conseguiram se impor nem por terra e nem por mar, as estratégias gregas lhe foram superiores e compensaram seus exércitos numericamente tantas vezes inferiores e os gregos foram superior nessa batalha.
Em 457 a.C Esdras vai para Jerusalém, ele era de origem sacerdotal, mas sua ação em Jerusalém não será de cunho sacerdotal, ele tem a missão de restaurar a lei de Deus no coração do povo, pois o sacrifício não ia bem, estava ocorrendo um certo desinteresse pelo sacificialismo, os problemas sociais, a escravidão dos jovens, o descumprimento da lei na relação de casamentos com outros povos .
O povo precisava voltar a cumpri a lei para assim restaurar a sua identidade.
Em 445 a.C Neemias também vai para Jerusalém, ele era copeiro do rei, era um importante funcionário na corte persa ao saber da notícia sobre a ruína das muralhas de Jerusalém, e como sua família estava desprotegida e em grande miséria ele pede para o rei autorizar sua ida para restaurá-la.
Os adversários de Judá e os próprios contemporâneos não queriam que ele restaurasse os muros para Jerusalém não ser mais um entreposto alfandegário, essa restauração era contra os interesses dos que eram adeptos ao regime tribal.                              
Na construção dos muros aumentou muito o número de pessoas pobres que foram escravizadas, os judaítas mais ricos eram os credores que levavam os jovens a escravidão.
Mesmo diante de todas as opressões e impedimento, ele consegue restaurar os muros em 52 dias.
Em 333-323 a.C o império grego de Alexandre o Grande controla a Palestina
Em 323 a.C após a morte de Alexandre dois se seus comandantes, os diádocodos assumen o controle, primeiro foi o período de Ptolomeu ou Lágidas do Egito e depois os Selêucidas da Síria.
Nessa época de governo ptlomáico surge a tradução da bíblia para o idioma grego a chamada Septuaginta.
Já no governo sírio Antíoco Epífanes quer helenizar toda a Palestina, alguns aderem esses costumes, mais outros não, os Macabeus ou Asmoneus, se levanta por não aceitar essa cultura, nesse período os sacerdotes se corromperam e pagavam para assumir esse ofício sacerdotal.
Em 63 a.C Pompeu anexa a Palestina como província de Roma.




domingo, 8 de dezembro de 2013

Resumo do Livro: A hora e a vez dos leigos

RbResumo do Livro: A hora e a vez dos leigos


Esse livro fala sobre a vida do pastor Paul Estevens, um pastor batista que abriu mão do serviço de pastor integral para ser carpinteiro.
            De início pareceu-lhe uma dura decisão, porque Paul amava o que fazia outra característica que observamos na vida de Paul era que ele acreditava no corpo atuante dos cristãos no ministério, ou seja, toda igreja atuando para o crescimento da obra de Deus e edificação dos irmãos- EF 4:12.
            A tarefa principal do pastor não é só fazer, mais equipar, preparar os leigos para o ministério. Isso inclui uma capacitação completa dos santos para a obra, ajudando os leigos a desenvolver seu chamado para ser atuante tanto na igreja como no mundo.
            Essa é uma tarefa árdua e precisa que o pastor ou o líder ajude os leigos nessa caminhada, transformando o potencial deles em realidade.
            O líder tem que ter essa visão de capacitação de sua igreja transformando o povo de Deus em povo ministrador.
            A decisão de Paul em trabalhar como carpinteiro era para ter a experiência de sustentar sua família com seu trabalho e servir de exemplo no que ele acreditava que nem sempre o modelo do pastor assalariado, de tempo integral, é o melhor. A igreja precisa também de pastores que exerçam outra profissão.
            A missão dos líderes é a de preparar os santos para a obra no ministério com fundamentos bíblicos e teológicos seguros.
            A igreja inteira é um povo sacerdotal, a Nova Aliança torna competente para o ministério as pessoas mais fracas, mais inadequadas- 2 Co 3:4-6.
            Deus tem derramado seu poder sobre toda a igreja nesta era pentecostal, formando um povo de servos, um povo do reino, um povo dotado, contemplado com dons e graças multiformes para o ministério.
            É uma responsabilidade primeira dos líderes, bem como a preocupação de cada membro para o ministério.
            Paul sempre acreditou no seu chamado para ser um capacitador, que era chamado por Deus para ensinar e pregar a palavra, e não achava essencial ser sustentado pela igreja, considerava seu chamado como o de um cristão que havia recebido um chamado de Deus, e obedecido.
            O ministro leigo também deveria ser ordenado no ministério e não somente os ministros de tempo integral, os chamados profissionais, surge um problema então, mesmo aqueles que têm chamado de Deus e não atua de forma integral( profissional) não poderia exercer seu ministério e colocar seu chamado em prática, porque não seria ordenado pela convenção. Essa foi a idéia que ele apresentou em sua ordenação, e isso gerou muita polêmica, pois os chamados profissionais se sentiam ameaçados pelos leigos de tomarem seus lugares em seus ministérios, mas essa idéia foi aceita, e assim em sua igreja se formou um grupo ministerial de presbíteros-diáconos não profissionais.
            Paul percebeu que a capacitação dos leigos o ajudaria a dividir as cargas e não sobre carregá-lo, e com isso poderia utilizar o seu tempo para outras tarefas importantes.
            Depois de uma experiência que sua esposa teve, mesmo sendo considerada leiga em seu ministério ela exercia um ministério de oração e cura entre as pessoas que tinham cicatrizes profundas na alma, Paul aprendeu uma coisa sobre a preparação dos santos eles precisam de oportunidades para experimentar vários ministérios, inclusive o de profetizar e orar por cura.
            Paul decidiu então colocar em prática o que acreditava e pediu confirmação pra Deus e Deus lhe respondeu sobre fundar uma igreja em Vancouver, como a igreja não teria condições de lhe sustentar, ele teria que trabalhar, um irmão ofereceu-lhe um emprego de aprendiz de carpinteiro, e Paul aceitou a gentileza e aos 37 anos iria recomeçar e iniciou uma nova etapa em sua vida.
            Essa seria há única maneira para ganhar experiência para um ministério mais amplo na preparação dos leigos.
O cristianismo surgiu como um movimento leigo, só depois que a religiosidade colocou os leigos numa posição secundária.
            Essa administração era muito utilizada no mundo Greco-romano, em que essa administração se dividia em duas partes O CLERO- os magistrados e o LAOS- os leigo (o povo - que era considerado ignorantes e inculto) era esse sistema que Paul acreditava que impedia a igreja de se edificar mutuamente e crescer.
            Paul passou por momentos difíceis, mas conseguiu seguir adiante e aprender algumas lições sobre o que é ser um leigo.
            Interessante que um pagão chamado Celso no Segundo Século percebeu os que trabalhavam com lã, os sapateiros, os lavadeiros e os camponeses mais iletrados e rústicos levavam o evangelho mais adiante do que os bispos, os apologistas e os teólogos.
            Por isso entendemos que os leigos precisam ser preparados para produzir frutos e que estes frutos permaneçam.
            A capacitação tem que se preocupar muito mais com a formação do caráter do que com habilidades ou informações.
            O caráter demora um tempo pra ser formado, é por isso que o testemunho positivo de um líder influencia seus seguidores e futuros líderes, Paulo ensinava com seu testemunho como o de um imitador de Cristo.
            Nessa nova fase Paul percebeu que ele vivia num mundo aparte, num mundo de pessoas mais instruídas, e esse período o fez refletir sobre seu chamado, e isso o aproximou mais dos leigos.
            Outra lição que aprendeu foi a de valorizar mais aqueles que trabalham fora e se esforçam na obra de Deus, esse são verdadeiros guerreiros, pois a espiritualidade não se desenvolve apenas na igreja, mas nas tarefas do dia a dia.
            Interessante que a palavra equipar num sentido médico do grego clássico significa colocar um osso ou uma parte do corpo humano no devido lugar em relação às outras partes do corpo de modo que cada parte se encaixe perfeitamente, ou seja, recolocar as juntas no lugar.
            Essa é a função dos ministros ajudar os santos a desenvolverem seus ministérios, para que cada um exerça seu chamado num determinado seguimento do corpo que é a igreja, e assim todo o corpo funcione corretamente.
            A igreja tem que aprender a viver como unidade, como um corpo, e pra isso precisa de líderes que ajudem as pessoas a se incluírem no corpo de Cristo, o líder tem que fazer de sua igreja um local de capacitação para os membros, onde todo o corpo bem ajustado funcione para ser atuante no ministério, que é o corpo de Cristo, a unidade deve fazer parte do nosso chamado, ou seja, todo o crente é chamado para fazer parte do corpo de Cristo.
            Em Efésios 4:1-Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados. Nesse versículo Paulo nos relata que fomos escolhidos por Deus e temos uma vocação e temos que andar digno dessa vocação, se todo líder entender o que Paulo quis dizer irá perceber que na igreja todos tem um dom específico que precisa ser descoberto e colocado em prática, para que todo corpo funcione como um organismo vivo e saudável.
            A igreja cresce e se edifica em amor quando cada um exerce sua função sendo um membro ativo e entendendo sua posição dentro do corpo, fazendo tudo com amor.
            Para que os membros sejam equipados, a estrutura da igreja precisa ser equipada, os líderes precisam ser equipados.
            A edificação mútua através dos diversos dons leva a igreja a uma maturidade em Cristo.
            Cada ministério é essencial para a unidade do corpo de Cristo, essa diversidade de dons e ministérios é que contribuem para a edificação e crescimento, cada crente é um escolhido por Deus portando ele é um ministro em favor do crescimento do reino.
            A igreja só pode crescer como um corpo sadio se todos os membros do corpo estiverem em funcionamento.
            Quando a igreja se reuni, ela se edifica por meios dos irmãos, cada um com o seu ministério - Efésios 5:19: Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração.
            Deus e é o Capacitador-Mor, pois é, ele quem escolhe e distribui os dons e ministérios, mas ele realiza tudo isso através de Jesus Cristo.
            Pela graça de Deus fomos escolhidos, nomeados e ungidos povo especial, nação santa, propriedade exclusiva de Deus, somos ministros-sacerdotes.
A igreja funciona como um lugar de capacitação e edificação é na fornalha do dia a dia que as pessoas são aprimoradas e desenvolve seus ministérios, Paulo quando escreve a igreja de Éfeso ele relata que a igreja junta e unida promove a edificação e crescimento dos santos Colossenses 3:16- A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
           O seminário é importante, mas não será ele que irá formar o caráter de alguém, o caráter é formado e moldado nas experiências diárias junto com a comunidade local, é no método pragmático que a igreja treina seus membros.           
Os grupos pequenos são os melhores meios pra se desenvolverem os dons espirituais.
A igreja não é chamada pra ficar estagnada dentro de quatro paredes ela é chamada pra ser atuante junto à comunidade, é daí que vem o termo Eclésia que significa, convocados chamados para fora, é dever da igreja agir junto a comunidade, levando o evangelho e a ação social para os perdidos.
            Cada necessidade humana é uma oportunidade para fazer missão.
            A necessidade de se estruturar a família é prioridade da estrutura de uma igreja, pois uma igreja bem estruturada tem suas famílias firmes e sólidas no relacionamento com Deus.
Nosso trabalho secular pode ser um ministério que Deus quer usar para alcançar as vidas, temos que entender que nosso ministério não flui só na igreja, mas quando entendemos que nossa vida pertence e está nas mãos de Deus, um exemplo é a vida de José que foi estabelecido como primeiro ministro de Faraó para ministrar um grande livramento na vida de seu povo, ser ministro de Cristo é isso aproveitar as oportunidades que surgem, para anunciar a mensagem salvadora e transformadora de Jesus Cristo.
A igreja foi escolhida por Deus para fazer parte da Grande Comissão o IDE de Jesus de anunciar sua mensagem de uma forma verbal e prática, verbal no que diz respeito ao anuncio do evangelho de Cristo que cura, liberta e restaura, e na forma prática que é a encarnação dessa mensagem de ser atuante junto à comunidade na ação solidária para com as necessidades dos pobres e marginalizados.
A missão integral da igreja visa o cuidado do ser humano como um todo, atingindo a vida espiritual e física, libertando as pessoas de toda a prisão social, espiritual, física e emocional.
Deus nos escolheu para levarmos essa mensagem e agir nessa sociedade que está corrompida e corroída pelo consumismo, individualismo, violência, corrupção política, imoralidade, diversidade religiosa e desigualdade econômica.
A igreja precisa ser mais atuante junto ao bairro, ela precisa mostrar interesse pelas pessoas, precisa conhecer as necessidades dos moradores, precisa sair da alienação das quatro paredes e se envolver também com as causas terrenas.
Capacitar os crentes para missão é mostrar que a ação social é indispensável para seu ministério.
Nesse livro Paul Estevens visa bastante a reunião familiar, ou seja, poucos membros reunidos para adoração, oração e meditação da palavra de Deus com isso se consegue aproximar mais os membros mantendo assim uma relacionamento mais firme e próximo.
            Interessante como o autor nos mostra na bíblia os contextos que aparecem à palavra capacitar ou preparar, já vimos no contexto médico o que ela significa que é colocar cada osso no seu devido lugar, segue mais alguns contextos: como pescador que limpa, prepara a rede para a próxima pescaria remendando os buracos, como pedreiro no contexto de Esdras e Neemias na construção do templo e restauração das muralhas colocando as pedras em ordem, como oleiro criar, formar, moldar, ou seja, construir nas pessoas o que elas precisam ter para funcionar de modo efetivo como servos de Deus na igreja e no mundo, como pai servindo como modelos para os filhos, assim como um filho gosta de imitar o pai, capacitar significa servir de modelo, como projetista ajustar as partes que faltam para completar o todo.